domingo, 2 de março de 2008

O LAGOSTIM DE RIO E A GASTRONOMIA

Apesar do conceito de Festival Gastronómico não ser uma novidade, o segredo está no ingrediente utilizado o Lagostim de Rio "procambarus clarkii", que nunca teve honras de cartaz num evento deste género no nosso país, nem na gastronomia portuguesa.

O lagostim do rio é considerado em alguns países uma iguaria, o "caviar dos crustáceos". A sua utilização na gastronomia remonta até à Idade Média, onde era um alimento muito usado pelos monges, durante os períodos de jejum em que não consumiam carne. Em muitos mosteiros eram expressamente criados em tanques, com propósitos culinários.
Era ainda consumido na corte e entre a nobreza por toda a Europa. No séc. XIX torna-se uma iguaria na moda em França e a sua procura aumenta. Rapidamente, o hábito de fazer banquetes com este crustáceo espalha-se a outros países da Europa. Inclusivamente, entre as classes altas da Suécia e Finlândia tornou-se um hábito celebrar o fim do verão com um jantar de Lagostim.

Esta iguaria que atinge preços elevados, entra em declíneo com a “peste” do lagostim* que dizima os lagostins autóctones da Europa. Contudo a espécie de Lagostim "procambarus clarkii", ou Lagostim Vermelho do Luisiana como também é conhecido, que é portador deste fungo, é imune e prospera...


UTILIZAÇÃO:


Segundo estudos realizados tendo em vista o seu valor nutricional, este crustáceo está repleto de vitaminas, minerais e proteínas de alta qualidade sendo altamente digestível.

A nova tendência gastronómica internacional para a utilização deste recurso dita que se utilize como ingrediente de base em entradas, aperitivos ou pratos principais. Pode no entanto ser utilizado como guarnição em sopas, snack’s e cocktail’s ou como substituto em receitas que requeiram pequenos pedaços de carne de lagosta.

*inofensiva para o homem


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