terça-feira, 15 de abril de 2008

O FESTIVAL NA IMPRENSA



JORNAIS

Cidade de Tomar

Despertar do Zêzere de 16 de Abril de 2008

Diário de Notícias

O Expresso do Pinhal

O Mirante

O Público

O Templário

Terra Viva Semanário Regional de 02 de Abril de 2008


TELEVISÃO:

Primeiro Jornal SIC

Tv Digital:
http://maiortv.com/zezere.html


RÁDIOS:

Rádio Antena Livre

Rádio Difusão Portuguesa

Rádio Hertz

Rádio Renascença

Rádio Tágide

Rádio TSF
Programa Mais Cedo Ou Mais Tarde


SITES:

http://sabores.sapo.pt/noticias/detalhe/?2426
http://www.escapadelas.com/pt/node/847
http://www.gazetarural.com/noticias.asp
http://holaportugal.net/portugal/index.php?G=agenda.index&artid=17067&distritoid=14&li=agenda
http://dn.sapo.pt/2008/04/13/sociedade/se_podemos_vencelos__vamos_comelos.html
http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=20841&idSeccao=479&Action=noticia

domingo, 13 de abril de 2008

PIZZARIA TOSCANA
























Sr António Martins


Ficha Técnica

Denominação: Toscana
Endereço: Trav. Colégio N.ª S.ª do Pranto 5, 2240-361 Ferreira do Zêzere

Tel: 249 362 315

Capacidade:

Capacidade (lugares) de estacionamento: automóveis


EMENTA FESTIVAL


Lagostim de Rio picante c/ pão de alho

Esparguete de frutos do mar c/ Lagostim de Rio

quarta-feira, 5 de março de 2008

NOITE AZUL


Cristina Santos


Ficha Técnica


Denominação: Restaurante Noite Azul
Endereço: Besteiras, 2240-003 Águas Belas

Tel: 249 366 139

Capacidade:
Ar condicionado/ sistema de climatização
Capacidade Parque estacionamento: automóveis

EMENTA FESTIVAL

Maçaroca de Lagostim

Sopa de Lagostim

Filete c/ molho de Lagostim de Rio

Lombinho c/ batata recheada c/ Lagostim à Noite Azul

LAGO AZUL


Joaquim e Isabel Martins

Ficha Técnica

Denominação: Lago Azul
Endereço: Praça Dias Ferreira, 2240-341 Ferreira do Zêzere
Tel.: 914 158 364

Capacidade: 47 lugares
Ar condicionado/ sistema de climatização


EMENTA FESTIVAL


Arroz de Lagostim

Caril de Lagostim

Açorda de Lagostim


Medalhões no espeto grelhados c/ Lagostim e Molho à Chef


FONTE DE CIMA


D.ª Elvira Cotrim


Ficha Técnica

Denominação: Fonte de Cima
Endereço: Dornes, 2240-611 Ferreira do Zêzere

Tel: 249 366 302

Capacidade: 36 Lugares

Capacidade (lugares) de estacionamento: 40 automóveis


EMENTA FESTIVAL


Rissóis, Empadas e Enroladinhos de Lagostim

Salada fria de Lagostim

Sopa de Peixe c/ Lagostim de Rio

Açorda de Lagostim de Rio

Cataplana de Lagostim à Fonte de Cima


ESTALAGEM LAGO AZUL


Foto: João Rato
Esplanada na Inauguração do Festival

Ficha Técnica


Denominação: Estalagem Lago azul (Restaurante)



Endereço: Castanheira, 2240-332 Ferreira do Zêzere
Tel: 249 361 654






Capacidade:



Ar condicionado/ sistema de climatização




Capacidade Parque estacionamento: automóveis




EMENTA FESTIVAL

Salada de Lagostim c/ vinagrete e ervas aromáticas

Lombinhos de Lagostim salteados com alho crocante

Lagostim à Lago Azul

A GRELHA
























Sr José Rosa

Ficha Técnica

Denominação: A Grelha do Zêzere
Endereço: Rua Maria Vasques, 2240-358 Ferreira do Zêzere
Tel.: 249 362 300

Capacidade: 76 lugares repartidos por 2 salas
Ar condicionado/ sistema de climatização
Muda fraldas
Capacidade (lugares) estacionamento: 15 automóveis


EMENTA FESTIVAL


Pataniscas de Lagostim

Lagostim cozido ao natural

Lagostim frito

Creme de Lagostim de Rio c/ Medalhões de Tamboril

Açorda de Ovas de Peixe do Zêzere c/ Lagostim de Rio



RESTAURANTES ADERENTES

São seis os restaurantes que aderiram ao desafio de dar largas à criatividade utilizando a sua experiência profissional. Só um requisito foi imposto, a utilização de lagostim de rio. As técnicas utilizadas, ingredientes, temperos e segredos que modelam o paladar, deixamos ao critério de quem sabe...

Antes de podermos comprovar à mesa que surpresas nos reservam, vamos conhecer os restaurantes e quem os dirige.



terça-feira, 4 de março de 2008

CARTAZ e FLYER


Imagem escolhida para este Festival

Visualizar Cartaz e Flyer


O slogan "SE NÃO PODEMOS VENCÊ-LOS... VAMOS COMÊ-LOS" sintetiza o objectivo deste festival.


domingo, 2 de março de 2008

COORDENADAS




O verso do flyer é impresso com as moradas e contactos dos restaurantes aderentes e com um mapa com as coordenadas do concelho.


COORDENADAS:


NORTE:

A1 saída Condeixa,
Ic3 direcção Tomar, saída Cabaços.
Direcção a Ferreira do Zêzere.

SUL:

A1 saída A23, direcção a Tomar (Ic3),
Ic3 direcção a Ferreira do Zêzere.


O FESTIVAL

Na sua origem estão preocupações ambientais, e a vontade de descobrir novos caminhos para o turismo no concelho com a criação de um Produto Turístico inovador.

O Festival Gastronómico de Lagostim de Rio, pretende ser um incentivo à riqueza e diversidade gastronómica através da criação de novos pratos com base num recurso natural pouco valorizado e que existe em abundância no concelho. Espera-se que venha a ser uma solução rentável para o problema que a abundância deste crustáceo apresenta para o equilíbrio ecológico do rio Zêzere e seus afluentes. Por outro lado, economicamente este crustáceo poderá ser uma mais valia para o concelho se for explorado de forma sustentável.

O Festival Gastronómico de Lagostim de Rio poderá ser o primeiro passo para olharmos este crustáceo sob um novo ângulo.

Numa altura em que o recurso turístico estrutural de Ferreira do Zêzere, a albufeira e o seu magnifico espelho de água, se encontram ameaçados quer pelas restrições à navegação recreativa do plano de ordenamento da Albufeira do Castelo do Bode, quer pela polémica construção de uma nova barragem em concelhos vizinhos, talvez esta seja não uma altura de fechar uma porta, mas o abrir de uma nova janela de oportunidades.


ESCOLHA DO LOCAL- CONCELHO DE FERREIRA DO ZÊZERE

I- Pela abundância de lagostins nas águas do concelho (albufeira, rios, ribeiras...)

II- Pela qualidade das águas da Albufeira do Castelo de Bode que abastece mais de 2 milhões de habitantes;

III- O concelho de Ferreira do Zêzere têm potencial para desenvolver um produto turístico inovador aliando a sua vocação para Turismo de Natureza à Gastronomia;

IV- Possui um número muito razoável de restaurantes com uma oferta diversificada:

Desde os que se especializaram em peixe do rio, em cabrito, os que apresentam pratos originais, os que apostam nas massas e temperos de Itália, os que apostam em pratos simples mas cozinhados com grande saber e intuição, sendo interessante descobrir como irão combinar estes sabores e ingredientes com o lagostim.

V- E por ultimo porque é imperativo Inovar.

Uma mostra ou festival gastronómico é um modelo existente e recorrente: existem para todos os formatos e gostos. Qualquer produto turístico criado a partir de um modelo existente, neste caso um festival gastronómico, deverá ter uma componente inovadora para se destacar e atrair novos públicos.


O LAGOSTIM DE RIO E A GASTRONOMIA

Apesar do conceito de Festival Gastronómico não ser uma novidade, o segredo está no ingrediente utilizado o Lagostim de Rio "procambarus clarkii", que nunca teve honras de cartaz num evento deste género no nosso país, nem na gastronomia portuguesa.

O lagostim do rio é considerado em alguns países uma iguaria, o "caviar dos crustáceos". A sua utilização na gastronomia remonta até à Idade Média, onde era um alimento muito usado pelos monges, durante os períodos de jejum em que não consumiam carne. Em muitos mosteiros eram expressamente criados em tanques, com propósitos culinários.
Era ainda consumido na corte e entre a nobreza por toda a Europa. No séc. XIX torna-se uma iguaria na moda em França e a sua procura aumenta. Rapidamente, o hábito de fazer banquetes com este crustáceo espalha-se a outros países da Europa. Inclusivamente, entre as classes altas da Suécia e Finlândia tornou-se um hábito celebrar o fim do verão com um jantar de Lagostim.

Esta iguaria que atinge preços elevados, entra em declíneo com a “peste” do lagostim* que dizima os lagostins autóctones da Europa. Contudo a espécie de Lagostim "procambarus clarkii", ou Lagostim Vermelho do Luisiana como também é conhecido, que é portador deste fungo, é imune e prospera...


UTILIZAÇÃO:


Segundo estudos realizados tendo em vista o seu valor nutricional, este crustáceo está repleto de vitaminas, minerais e proteínas de alta qualidade sendo altamente digestível.

A nova tendência gastronómica internacional para a utilização deste recurso dita que se utilize como ingrediente de base em entradas, aperitivos ou pratos principais. Pode no entanto ser utilizado como guarnição em sopas, snack’s e cocktail’s ou como substituto em receitas que requeiram pequenos pedaços de carne de lagosta.

*inofensiva para o homem


sábado, 1 de março de 2008

A IDEIA

Este Festival foi a resposta à curiosidade suscitada por um problema que à partida em termos ambientais parecia apresentar-se sem solução...

Uma espécie invasora que não teria grandes predadores pelo menos nos primeiros anos da sua introdução em águas nacionais.
Um recurso abundante, um predador cujas vantagens naturais são atingir um estádio de maturidade muito rápido num corpo pequeno, taxa de crescimento rápida, grande número de descendência, tendo em conta o tamanho reduzido dos progenitores, ciclo de vida “plástico” grande poder de adaptabilidade, propaga-se largamente no habitat e tolera extremos ambientais, demonstrando inclusivamente menos sensibilidade à poluição quando comparado a outras espécies de lagostim.

Têm hábitos alimentares generalistas e oportunistas, consumindo seres macroscópicos e anfíbios. É hominívoro, alimentando-se desde raízes em decomposição, a carne, praticando inclusivamente o canibalismo.
Para “vencer” “substituindo” outras espécies de lagostins indígenas, utiliza uma combinação de mecanismos incluindo a exclusão por competição, e a transmissão do fungo "Aphanomyces astaci" responsável pela peste do lagostim.
Para completar este quadro, esta espécie demonstra uma enorme flexibilidade de comportamento quando em competição com novos tipos de predadores.

São estas as razões que levam biólogos e pescadores a considerá-lo uma "praga biológica", responsável segundo alguns autores pelo quase extermínio do
Lagostim de Patas Brancas e pelos prejuízos nos arrozais entre outros.

Mas nem tudo são más noticias, assistiu-se nos últimos anos à integração deste crustáceo na cadeia alimentar servindo de alimento à lontra, ao achigã e à cegonha, sendo em parte responsável pelo regresso da Cegonha Branca ao sul do País.

No entanto, e uma vez que existe em abundância, e está subaproveitado, porque não tirar partido dele? ... Porque não comê-lo?


Não quer dizer que esta seja a solução para este problema... mas a solução pode bem passar por aí.